Os acadêmicos dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura participaram, entre os dias 4 a 6 de junho, da 1ª Edificar – Semana Acadêmica dos cursos de Arquitetura e Engenharia Civil, que foram autorizados no ano passado e iniciados desse ano. Com o tema “Inovação na Constru- ção Civil”, o evento trouxe palestrantes convidados, como José Peixoto – diretor presidente da Carbonos do Brasil, que falou sobre Tecnologias de Impermeabilização; Ana Mendonça Mansur– engenharia de Qualidade da Tecverde, quefalou sobre Constru-ção Industrializada emWood Frame; e Fernando Graton – doutor emArquitetura e Urbanismo, que abordou sobreRealidade Virtual no Desenvolvimento de Projetos.José Peixoto disse que as tecnologias de constru- ção têm evoluído tanto em processos como em materiais. Proprietário de uma empresa que fornece produtos voltados à impermeabiliza- ção, ele destaca que a sustentabilidade é um fator muito importante para a construção civil atualmente. A Carbonos do Brasil está há 20 anos no mercado brasileiro, trabalhando os processos de sustentabilidade; ele ressaltou que o uso de nanotecnologia resulta no controle da umidade nos processos construtivos. “Toda a área de engenharia e arquitetura precisa estar focadaem cumprir os padrões de qualidade, pois os produtos, atualmente, oferecem um excelente padrão de acabamento e com qualidade”, cita. O coordenador dos cursos, Vinícius Tenório, comenta que a construção civil tem evolu- ído muito ao longo dos anos, não só em termos de materiais utilizados, mas também nos sistemas construtivos e na concepção dos projetos.“Nós pensamos, nessa primeira semana acadêmica, em promover a conexão entre os temas abordados nas palestras”, relata.Além das tecnologias em produtos abordadas no primeiro dia, as demais temáticas trataram sobre os novos processos de construção, apresentado no segundo dia, e o uso das tecnologias como realidade virtual para promover a imersão do cliente e que está ligado a esse processo de evolução, no terceiro dia. “O profissional da construção civil, seja engenheiro ou arquiteto, que não se atualiza, acaba ficando para trás no mercado; quem usa as tecnologias a seu favor agrega valor à sua prestação de serviço e produto”, relata. O diretor acadêmico da Fatec, Roni Ferreira, destaca que esses doiscursos atendem a uma demanda reprimida na região. “Estamos felizes com as ações realizadas até o momento e com o envolvimento dos acadêmicos nos projetos integradores e no próprio projeto do curso com a comunidade”, salienta. A expectativa é que a consolidação do curso faça com que a procura por essas duas forma- ções seja ainda maior no vestibular de verão.
